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quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Sincronicidades - Prem Baba 2016

Em 11/11 do ano passado estive pela primeira vez com Prem Baba, assim “pessoalmente”, numa plateia super linda que lotou o Barra Shopping. Hoje, quase um ano depois, estive novamente na presença dele. Fiz um texto ano passado (que você pode conferir aqui – repostei do antigo blog) e agora uma urgência em compartilhar minhas impressões me toma novamente. Não reli o texto anterior pra não ser influenciada rsrs :)
Obs. As frases entre aspas são dele, os comentários, meus.

Prem Baba tem um jeito carinhoso e firme de falar de coisas tão difíceis, tais como violência, política, economia mundial, padrões destrutivos inconscientes de comportamento... No encontro de 30/Outubro comemorávamos o Diwali, Festival das Luzes, o Ano Novo na Índia, e também Beltane, Festival Celta da Primavera, onde celebra-se a Fertilidade, a União do Masculino e Feminino onde agradece-se o fim da época da metade escura do ano (Outono – Inverno), e recebe-se a época de Luz (Primavera – Verão). Foi uma grande oportunidade, mais uma vez, de conectar os pontos e alinhavar mais clarezas internas. Vem, me acompanha!!



Uma pessoa da plateia questionou como fazer pra lidar com a realidade: as mentiras da política, a violência, a economia... E Baba respondeu “Voltando-se para si mesmo. Tudo o que vemos (no externo) são sintomas de um estado de consciência interna.”. Falou muito sobre autorresponsabilidade nesse processo. Precisamos olhar para dentro, para nossos padrões de comportamento, nossos pensamentos e sistemas de crenças. Disse que "vê com bons olhos os episódios difíceis pois são uma possibilidade de despertar." e que “Crises  são sementes do despertar, possibilidades de mudança de consciência.”. (Falei esses dias no blog sobre autorresponsabilidade AQUI). 
  


E as sincronicidades seguiram quando falou da urgente necessidade da reestruturação da Educação. “Autoconhecimento deve ser política pública.”. Sim! Nascemos e crescemos aprendendo a ser como o mercado de trabalho espera que sejamos: *Cumpra horários, faça seu dever, consuma, obedeça.* Onde está o *Expresse suas emoções? Reconheça-as. Aceite-se. Ame-se.*? Onde está a colaboração, pois só o que somos ensinados é competir. A melhor nota, @ melhor alun@, @ mais bonit@, @ mais inteligente. 

Mas como vou olhar pro outro se eu sequer olho pra mim? Como aceitar o outro se sequer aceito a mim? Como honrar o Deus Interno do outro se eu sequer me lembro que sou também Um!? “Voltando-se para si mesmo.” Diz Baba. Sim, autoconhecimento deve SIM ser política pública! Quantas doenças, quantas internações e medicações seriam diminuídas simplesmente ensinando pessoas a se autoconhecerem!? #Pensemos!


Em diversos momentos Baba falou em Constelação Familiar sem usar o termo Constelação Familiar. Falou em DNA, padrões herdados, aconselhou que pesquisemos as crenças dos nossos familiares... “como cada um deles lidava com dinheiro?”. “Pois certamente há crenças sobre dinheiro que impedem que ele chegue a você.”, disse ele, respondendo a outra pergunta feita por mais um participante sobre prosperidade e abundância, espiritualidade e dinheiro. Em seguida disse que Espiritualidade e Matéria não são separadas, isso é uma crença da nossa mente, pois acreditamos na falta. “No mundo de Deus não existe falta.” E no que se refere a dinheiro ainda disse: “O problema está em acreditar que você é o que você conquistou. Você não é o que você tem. Você é o que você faz com o que você tem.”.


 Falou que espiritualidade se faz no dia-a-dia, alinhado ao coração, estando a serviço, onde “a luz passa por você pra chegar no outro”. E pra isso... novamente autoconhecimento: “extinção do ódio e do sofrimento. Onde “sofrimento é um cabo de força dentro de você (contradições). Existe um eu e um outro eu, há um esquartejamento interior.”, daí nascem a insatisfação, depressão, ansiedade... E para se libertar delas é necessário “A purificação do coração: Libertação das contradições, das mágoas e ressentimentos: Contas abertas com o passado. Pra seguir em um única direção, a do coração, da Luz.”.

“Olhe pra sua vida e veja onde que você percebe insatisfação. Faça um diagnóstico honesto. O que gostaria que fosse diferente?”. 


 Sobre insatisfação e vazio interno permanente apesar de tanta informação espiritual que temos acesso, ele respondeu que “Informação não é suficiente pra gerar transformação. A prática sim. Espiritualidade é Silêncio interior, autorresponsabilidade, amar sem querer nada em troca. É o fim da reclamação, do jogo de acusações, do vitimismo.”.
Se você acha que não tem nada a ver com aquela situação que aconteceu a você e deseja acusar o outro, olhe para “o grão de defeito em você que atraiu aquela situação." 

"Como se livrar da ideia da vítima, obsessor jogo de acusações? Este é o Objetivo do buscador.”

“O vazio permanente é a falta de você mesmo. Você não está se habitando. Cadê você? Pra que é que você acorda de manhã? Pra quem? O que te move? Pra se encontrar é necessário reconhecer que ta perdido. Quando você retira o medo, encontra o propósito de alma.”

“A Felicidade duradoura é uma Conquista da mente. A experiência da vida humana depende 100% da mente. Devemos aprender a usar o Poder chamado mente, pois o que você pensa, cria; o que sente, atrai. O Universo é permissivo.”

Então ele falou algo que trouxe risos à plateia “...até o momento que você é livre pra fazer só o que é certo, porque se sair do caminho cai uma bigorna na sua cabeça.  Sorte sua, porque assim volta rapidamente ao Caminho da Lei Universal do Amor.”
Bem, certamente teria muito e muito mais pra compartilhar com vocês, mas que provavelmente deixei passar. Essas foram as minhas anotações e aquilo que mais me tocou, certamente, outros ouvidos ouviram outras palavras. Se você estava lá, comente aqui o que te chamou atenção!

Deixo aqui mais algumas anotações “soltas”...
  
“Impulsos inconscientes que você chama de Destino.”

“O belo e verdadeiro nasce do silêncio. Canal do amor, amor em movimento. O Silêncio interior torna tudo sagrado, tudo espiritual.”

“Precisamos de pessoas comprometidas com a mudança. Comprometidas com o despertar da consciência, sendo canal da luz, elo na cadeia de felicidade. A medida que vc tem amor e luz pra dar, deve estar no meio.”



E pra encerrar um recado:


“Sri Prem Baba convoca para Vigília Mundial PRABHU AP JAGO 
em prol das eleições dos EUA dia 06 de novembro:

"Que possamos compreender que essas eleições podem afetar todo o planeta Terra." Sri Prem Baba 
Início: 06/11 às 08h (horário de Brasília) 
Término: 07/11 às 08h (horário de Brasília)  
Todos são bem-vindos! 
Você pode se reunir, pelo tempo que quiser, com o grupo local mais próximo de você. Não havendo como se reunir em grupo, recomendamos que possa se 
recolher por um período de tempo e se conectar internamente. 
Se precisar, sugerimos essa playlist de 60 minutos. Acesse: https://www.youtube.com/watch?v=NxMtexFKwhU  
Veja o sangha mais próximo de você: http://www.sriprembaba.org/ ”

No dia 6 às 9h estarei no Círculo de Constelação em Novo Hamburgo e faremos juntos um pequeno momento intencionando somar a esta corrente cantando “PRABHU AP JAGO – PARAMATMA JAGO – MERE SARVE JAGO – SARVATRA JAGO – Deus desperte – Deus desperte em mim – Deus desperte em todos os lugares. Venha! És noss@ convidad@!!”


Espero que tenha aproveitado e que eu tenha conseguido transmitir uma pequena parte do tanto que fui tocada por mais este encontro com a Consciência Desperta! Grata por estar ouvindo! <3


Um super Beijo com gratidão, 
e Namastê! (O Deus que há em mim, saúda o Deus que há em você!)
Que Deus desperte em todos os lugares!!
Vívian Pires 

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

O que libera a vítima?

O texto de hoje vem tratar de um tema muito forte e controverso,  principalmente, se você está tendo seu primeiro contato com as Constelações Familiares através dele. Sugiro a leitura dos posts anteriores para "clarear as ideias", depois volte pra cá pra seguir.

O tema abuso sexual é sem dúvida alguma um tema extremamente delicado e necessita um olhar, sempre, muito atento por parte da pessoa que ouve a história. Então, se você conhece alguém que passou por esta situação, ou se algum dia ouvir uma história de abuso, atente-se às palavras de Bert Hellinger, no livro "Ordens do Amor".
Ps.  O trecho é transcrito de um seminário onde os participantes fazem perguntas e levam seus temas e Hellinger os responde e constela, quando necessário.

"O que ajuda as vítimas de incesto

DAGMAR: ... O que ainda desejo para mim tem mais a ver com a profissão. Gostaria de saber melhor como lidar com clientes que sofreram abuso sexual em casos de transgressão de limites.

HELLINGER: O abuso sexual de crianças no incesto frequentemente resulta de um desequilíbrio entre o dar e o tomar. Uma constelação usual, nesses casos, é aquela em que uma mulher, que tem uma filha de um matrimônio anterior, se casa com um homem sem filhos. Isso gera um desnível, pois o marido precisa cuidar da menina, embora não seja sua filha. Portanto, deve dar mais do que recebe. Talvez a mulher ainda exija isso dele expressamente. Com isso, aumenta mais a diferença entre o dar e o receber, entre ganhos e perdas. O sistema passa a ser dominado por uma irresistível necessidade de compensação, e a maneira mais fácil de obtê-la é que a mulher leve a filha ao marido, para compensar. Esta é a dinâmica familiar que frequentemente está por trás de um incesto. Não é, porém, uma regra geral, pois também existem outras dinâmicas.
 
Aqui, de maneira bem clara quando existe desequilíbrio entre o dar e o tomar, mas também em outras formas de abuso sexual de filhos, quase sempre ambos os pais estão envolvidos, a mãe num segundo plano e o pai no primeiro. Só poderá haver solução quando a situação for encarada em sua totalidade. 

Qual seria então a solução? Em primeiro lugar, nesses casos, parto do princípio de que tenho de lidar com a vítima e meu interesse é ajudá-la. Meu interesse como terapeuta não pode ser o de perseguir os autores, porque isso absolutamente não ajuda a vítima.
 
Quando, por exemplo, uma mulher conta num grupo que sofreu abuso sexual por parte do pai ou do padrasto, digo-lhe que imagine sua mãe e lhe diga: “Mamãe, por você faço isso de boa vontade.” De repente surge um novo contexto. E digo-lhe que imagine seu pai e lhe diga: “Papai, pela mamãe faço isso de boa vontade.” Subitamente, vem à luz a dinâmica oculta e ninguém consegue mais comportar-se como antes.

 
 
Quando uma situação ainda é atual e, portanto, tenho de trabalhar com um dos pais, por exemplo com a mãe, eu lhe digo, na presença da criança: “A filha faz isso pela mamãe”, e faço com que a criança diga à mãe: “Por você faço isso de boa vontade.” Então termina o incesto: ele não tem condições de prosseguir. Quando o marido está presente, faço com que a criança lhe diga: “Eu faço isso por mamãe, para compensar.” De repente, a criança se vê e se reconhece como inocente. Já não precisa sentir-se culpada.
 
O segundo ponto é que ajudo a criança a recuperar a própria dignidade, porque o incesto é também vivido por ela — falando sem meias-palavras — como uma desonra. Então conto uma pequena história de Johann Wolfgang Goethe. Ele escreveu um poema chamado “Sah ein Knab ein Röslein stehn" (Um rapaz viu uma rosinha), que termina com estas palavras: “O selvagem rapaz arrancou a rosinha do prado. Ela se defendeu e o espetou, mas de nada lhe adiantou chorar, pois teve de sofrer. Rosinha, rosinha, rosinha vermelha, rosinha do prado!”
E então conto um segredo: a rosa conservou seu perfume!
 
Terceiro ponto: para muitas crianças, a experiência é também prazerosa. Entretanto, elas não podem confiar em sua percepção de que é ou foi prazeroso, porque é dito à sua consciência, principalmente pela mãe, que isso é mau. Então elas ficam desorientadas. A criança deve poder dizer que a experiência foi prazerosa, se foi o caso. Ao mesmo tempo, precisa certificar-se de que é sempre inocente, mesmo que a experiência tenha sido prazerosa. Uma criança procede infantilmente quando é curiosa e deseja fazer essa experiência; não obstante, permanece inocente. Quando o prazer é condenado nesse contexto, o sexo aparece sob uma luz estranha, como se fosse algo terrível. Nesse contexto, o incesto apenas antecipa uma experiência necessária. Falando com uma certa frivolidade: algo que faz parte do desenvolvimento humano acontece prematuramente à criança. Quando lhe digo isso, ela se sente aliviada.
 
Em quarto lugar, existe a ideia de que a criança ficará inibida em seu desenvolvimento posterior. Isso é verdade. A criança é inibida em seu desenvolvimento porque através da experiência sexual (seria excessivo falar, neste caso, de consumação sexual) nasce um vínculo entre a menina e o autor do abuso. A criança não poderá ter mais tarde nenhum novo parceiro, se não reconhecer e honrar o seu primeiro vínculo. Isso se torna difícil para a criança quando essa experiência é condenada e seu autor é perseguido. Quando, porém, a criança assume essa primeira experiência e esse primeiro vínculo, ela os integra numa nova relação, superando e resolvendo a primeira experiência. A atitude de indignação ao lidar com esse assunto impede a solução e prejudica a vítima.
 
CLAUDIA: O que acontece com o vínculo quando a experiência não foi prazerosa nem bela para a criança?
 
HELLINGER: O vínculo se cria, apesar de tudo. Entretanto, após a experiência, quer tenha sido dolorosa ou prazerosa, a criança sempre tem o direito de estar zangada com o autor, pois em qualquer caso sofreu injustiça. Ela precisa dizer a ele: “Você cometeu injustiça comigo e isso eu nunca lhe perdoarei.” Agindo assim, ela empurra a culpa para o autor, toma distância e se retira. Mas não precisa envolver-se emocionalmente em sua zanga quando o recrimina, pois essa emoção a ligaria ainda mais fortemente a ele. Estabelecendo limites claros, ela se livra dele. Brigas e recriminações não trazem solução. “Solução” é um termo de duplo sentido. A solução consiste sempre em soltar-se de algo. Na briga não existe solução, porque ela prende.
Existe outra coisa muito importante, em termos de sistema. Do ponto de vista sistêmico, o terapeuta deve conectar-se sempre com a pessoa que está sendo condenada. Você precisa, portanto, desde que comece a trabalhar com isso, dar ao autor do abuso um lugar em seu coração.
 
DAGMAR: No meu?
 
HELLINGER: Sim, no seu coração. Do contrário você não poderá encontrar solução, nem mesmo para a vítima. Você precisa pressupor que o autor está enredado, embora ainda não saiba de que maneira. Se você pudesse ver esse envolvimento, poderia entender totalmente essa pessoa. Com essa atitude, você tem um acesso totalmente diverso para lidar bem com o assunto. E mais ou menos assim. Deixei claro?
 

 

JOHANN: Me surpreende que a criança, ou a vítima, não perdoe o autor. Mesmo assim ela poderá desprender-se?
 
HELLINGER: Perdoar é uma presunção. Isso não compete à criança. Quando ela perdoa, é como se também pudesse tomar a culpa para si. Ninguém pode perdoar, exceto quando a culpa é recíproca. Nesse caso, perdoando-se reciprocamente, as pessoas se permitem um novo começo. Mas a criança deve dizer: “Isso foi mau, eu deixo com você as consequências mas, apesar disso, faço algo de bom com minha vida.”. 
Quando uma criança que sofreu abuso sexual começa mais tarde um relacionamento feliz, isso também é um alívio para o autor do abuso. Quando, ao contrário, a vítima se deixa ficar mal, isso representa também uma vingança contra o autor. As coisas são totalmente diversas conforme sejam vistas no fundo ou na superfície.
 
CLAUDIA: Quando o abuso foi muito prazeroso para a criança, frequentemente se nota que ela passa a abordar outros adultos da mesma forma. Com isso, volta a ser recriminada, provocando uma avalanche de “isso não pode ser” e “isso é mau”.
 
HELLINGER: Quando a criança aborda outros adultos dessa maneira, está dizendo aos pais: “Sou uma prostituta. Sou eu a culpada pelo abuso. Vocês não precisam ficar com a consciência pesada.” O que provoca essa atitude é, mais uma vez, o amor da criança. Quando digo isso à criança, ela se sente boa, mesmo nesse contexto. E preciso procurar sempre pelo amor. E lá que se encontra também a solução.
 
DAGMAR: Onde jamais encontro amor é no domínio da pornografia infantil.
 
HELLINGER: Esse tipo de objeção lhe tira a possibilidade de compreender.
 
DAGMAR: Agora não entendi isso.
 
HELLINGER: Deve-se contar com o amor como pressuposto em qualquer situação. Posso vivenciar algo como muito mau sem condenar ninguém. Preciso buscar sempre como resolver um envolvimento; antes de tudo, como resolvê-lo para a vítima. Quando a vítima se retira de tudo e deixa com os perpetradores a culpa e as consequências de suas ações, e quando faz disso algo de bom para si — o que está em suas mãos —, então o que passou é deixado para trás e fica resolvido para ela. Entretanto, quando sobrevém qualquer emoção do tipo “Agora precisamos entregar o autor à justiça”, fecha-se para a vítima o caminho da solução. Um terapeuta que se permite tal emoção prejudica muito o cliente.
Menciono um exemplo. Certa vez, num grupo para psiquiatras, uma psiquiatra contou, cheia de indignação, que uma de suas clientes foi violentada pelo próprio pai. Então eu lhe disse que configurasse o sistema familiar da cliente, colocando-se, como terapeuta, no lugar que julgasse correto para si mesma. Ela imediatamente colocou-se ao lado da cliente. Todos os integrantes do sistema ficaram zangados com ela e nenhum deles confiou nela. Então coloquei-a ao lado do pai. Todos no sistema ficaram tranquilos e tiveram confiança nela, e a cliente ficou muito aliviada.
 
HELLINGER: Não se pode excluir ninguém de um sistema, exceto em casos de crimes muito graves, e o incesto raramente se inclui entre eles. A solução consiste em acolher de novo todos os que foram excluídos. Isso se consegue melhor quando dirigimos nosso olhar não apenas para o pai, como o autor manifesto, mas também para a mãe, como a autora secreta e “eminência parda” do incesto. Quando o terapeuta se conecta apenas com a vítima e não com o sistema como um todo, trabalha de uma forma que apenas piora toda a situação. Esta é a consequência, e ela vai bem longe.
 
O que ajuda os perpetradores
 
BRIGITTE: E o que faz você quando trabalha com os perpetradores?
 
HELLINGER: Falaria com eles apenas individualmente e num local protegido. Em primeiro lugar, eu lhes perguntaria se eles veem um caminho que ajude a vítima a libertar-se do que aconteceu e do autor do abuso, e a direcionar para o próprio bem a dor que sofreu e suas consequências. Nesse momento, eles não precisam defender-se e ganho a sua colaboração. Um primeiro passo adicional seria que eles sentissem a dor. Essa dor é, basicamente, um processo interno. Às vezes, contudo, é acertado que também digam à criança: “Sinto muito pelo que fiz com você.” Isso alivia a criança e a ajuda mais do que quando se persegue o autor do abuso. Isso, porém, já é suficiente.
Os autores não devem explicar, justificar, embelezar ou condenar diante da vítima o próprio procedimento. Igualmente não devem confessar à criança sua culpa e pedir-lhe perdão, nem esperar ou exigir dela algo que os alivie. Isto seria uma nova agressão que aumentaria a sobrecarga da criança e reforçaria o vínculo que a liga aos autores do abuso. Isso também vale, aliás, para as mães que estavam cientes.
Mesmo que sejam culpados, os pais continuam sendo pais e conservam sua posição de precedência e superioridade em relação aos filhos. Por isso o assunto não deve ser discutido, nem entre pais e filhos, nem diante de terceiros — por exemplo, de psicoterapeutas. Isso humilha os pais diante dos filhos e também humilha os filhos, mesmo que pareça fazer-lhes justiça. Pais humilhados estão perdidos para os filhos.
Quando acontece um processo judicial, aconselho os réus a aceitarem a pena sem tentar diminui-la com apelos a subterfúgios ou perícias. Então recuperam mais cedo
Muitas vezes os perpetradores, além de receberem uma justa pena, tornam-se alvos de uma campanha. Ou acontece ainda que uma suspeita seja lançada sobre uma pessoa inocente sem que ela possa se defender, pois a simples suspeita cai como uma fagulha sobre um campo de capim seco.
 


Vou contar-lhes então uma breve história:
Num congresso de psicoterapia, um psicólogo muito conhecido fez uma conferência sobre o feminino. Nos debates foi duramente atacado por algumas mulheres jovens. Elas achavam que as mulheres ainda eram muito injustiçadas e que era uma presunção dele falar desse tema na presença de mulheres.
O psicólogo, que parecia ter falado com a melhor das intenções, viu-se acusado de injusto e colocado contra a parede, tanto mais que aparentemente pouco tinha a contrapor aos argumentos das jovens mulheres.
Quando tudo terminou, ele refletiu sobre o que talvez tivesse feito de errado. Conversou com seus colegas e procurou um homem sábio para pedir conselho.
O homem lhe disse: “As mulheres têm razão. Realmente, como você pôde notar, elas próprias não têm dificuldade em impor-se aos homens, e provavelmente não sofreram pessoalmente nenhuma injustiça grave. Porém tomam sobre si a injustiça que outras mulheres sofreram, como se a tivessem sofrido elas mesmas. Como plantas parasitas, alimentam-se de um tronco alheio. De fato, elas não têm um grande peso próprio e no amor se relacionam apenas com pessoas de sua própria condição. Entretanto, ajudam as que vêm depois delas: uma pessoa semeia e a outra colhe.”
“Não estou interessado nisso”, respondeu o psicólogo. “Gostaria de saber o que devo fazer quando estiver numa situação semelhante."
“Faça como aquele que, no campo aberto, é surpreendido pelo temporal. Ele busca um abrigo e aguarda que passe a chuva. Então volta ao ar livre e curte o ar fresco.”
Quando o psicólogo voltou para o meio de seus colegas, estes lhe perguntaram qual tinha sido o conselho do homem sábio. “Ah”, disse ele, “não me recordo exatamente, mas acho que foi de opinião que eu deveria sair mais vezes ao ar livre, mesmo com temporais.”
 
A indignação
 
HELLINGER: Também se tomam, por vezes, alvos da indignação os ajudantes que, em vez de perseguir, olham para o futuro e orientam as vítimas e os perpetradores, para que revertam ao próprio bem o sofrimento e a culpa. Os indignados acreditam estar a serviço de uma lei coercitiva, seja ela a lei de Moisés, a lei de Cristo, a lei do céu, a “moral natural”, a lei de um grupo ou apenas o ditado de um cego espírito da época. Essa lei, seja qual for o seu nome, confere aos indignados poder sobre perpetradores e vítimas e justifica o mal que lhes fazem. A questão é a seguinte: como podem os ajudantes defrontar-se com tal indignação sem prejudicar as vítimas, os perpetradores, a si mesmos e a ordem justa? Para ilustrar o assunto, contarei uma história bem conhecida.
 
A adúltera
 
Certa vez, em Jerusalém, um homem desceu do Monte das Oliveiras em direção ao templo. Quando penetrou no recinto, alguns eruditos “justos” arrastavam uma jovem mulher. Cercando o homem, eles a colocaram diante dele e lhe disseram: “Esta mulher foi apanhada em adultério. Moisés nos ordenou na lei que seja apedrejada. O que diz você a respeito?"
Na verdade, não estavam interessados na mulher nem na ação dela. O que lhes interessava era preparar uma armadilha para um ajudante que era conhecido por sua brandura. Eles se indignavam com sua indulgência e, em nome da lei, julgavam-se autorizados a destruir tanto aquela mulher quanto este homem — que nada tinha a ver com a ação dela — caso não compartilhasse de sua indignação.
Vemos diante de nós dois grupos de perpetradores. A um deles pertencia a mulher: era uma adúltera e os indignados a chamavam de pecador a. Ao outro grupo pertenciam os indignados: por sua intenção eram assassinos, porém chamavam-se justos.
Sobre ambos os grupos pesava a mesma lei implacável, com a única diferença de que chamava de injusta uma ação má e de justa uma outra, na verdade, muito pior.
Porém o homem que tentavam apanhar na armadilha esquivou-se de todos eles: da adúltera, dos assassinos, da lei, do ofício de juiz e da tentação de grandeza. Ele se curvou e começou a escrever com o dedo na areia. Diante de todos eles curvou-se para a terra. Quando os indignados não entenderam os sinais que escrevia com o dedo e continuaram a espreitá-lo e pressioná-lo, ele se ergueu e disse: “Quem estiver sem pecado, que seja o primeiro a atirar a pedra. ” Então curvou-se de novo para a terra e continuou escrevendo na areia.
De repente tudo mudou — pois o coração sabe mais do que a lei lhe permite ou ordena. Os indignados esvaziaram o local da cena e se retiraram, um depois do outro, começando pelos mais velhos.
O homem, porém, respeitou a vergonha deles e permaneceu curvado, escrevendo na areia. Apenas quando todos partiram, ele se ergueu de novo e perguntou à mulher: “Onde estão eles? Ninguém te condenou?” — “Não, senhor” , respondeu ela. Então, como se partilhasse o sentimento dos indignados, disse à mulher: “Eu também não te condeno.”
Aqui termina a história. No texto que nos foi transmitido ainda foi acrescentado: “Não peques mais!” Esta frase, como demonstrou a ciência bíblica, foi um acréscimo posterior, provavelmente de autoria de alguém que não suportou mais a grandeza e a força dessa história.


É o que às vezes acontece com crianças que sofreram abuso, quando não caem nas mãos de pessoas amorosas, mas de pessoas indignadas. Estas pouco se importam com elas. As medidas que propõem e impõem, nascidas de seus sentimentos de indignação, apenas tornam a situação mais difícil para as vítimas.
Mesmo depois de vitimada, a criança permanece ligada e fiel ao autor do abuso. Assim, quando o pai é perseguido e destruído, moral e fisicamente, a criança também morre, moral e fisicamente; ou então, mais tarde, um de seus filhos expiará por esse fato. Esta é a maldição da indignação e a maldição da lei que a justifica.
O que, portanto, deveriam fazer os ajudantes que agem a partir do amor? Eles renunciam a fazer dramas e buscam caminhos simples que possibilitem um novo começo às vítimas e aos autores do abuso, de forma mais consciente e suave. Em vez de dirigir o olhar para uma pretensa lei superior, veem apenas seres humanos, sejam perpetradores ou vítimas, e se incluem entre eles. Sabem que somente a lei se apresenta como se fosse de bronze e eterna. Na terra, tudo é passageiro e cada fim é seguido por um novo princípio. Sua ajuda é humilde e tem amor por todos: pelas vítimas, pelos perpetradores, pelos incita- dores ocultos e pelos vingadores, entre os quais eles próprios já figuraram alguma vez.
— Deixei claro o assunto?
 
PARTICIPANTE: Sim."

Percebe-se que as 3 Ordens do Amor estão presentes na fala de Bert Hellinger: Pertencimento (até mesmo @ perpetrador@ deve ser incluído), Hierarquia (a primeira relação sexual desta pessoa conta como a primeira, mesmo que tenha sido um abuso) e Equilíbrio de troca (como citado no texto, a criança se doa pela mãe em "pagamento" do desequilíbrio.
Esse tema, digo mais uma vez, é muito forte e é a visão das Constelações é muitas vezes amplamente criticada, mas como se vê no próprio texto, em nada ajuda a vítima.

Se você conhece alguém que passou por essa situação, esteja atent@! Perceba-se como você escuta a história, há como tentar dar um passo pro lado e entender que por causa de algo no sistema (emaranhamento) foi dessa forma que aconteceu?

Se você passou por essa situação, perceba que é necessário entregar o peso no passado e isentar-se da culpa. Diga mentalmente as frases que são sugeridas logo acima e liberte-se abrindo mão deste lugar de doação à família. 

Se você abusou de alguém e sente que precisa de ajuda para lidar com tudo isso, consulte um@ Constelador@. Há muito mais por trás desse ato que você pode imaginar.

A chave para "qualquer problema" é a inclusão. É o respeito pelo destino alheio, certamente ess@ outr@ fez o melhor possível. Certamente fez o que podia naquele momento dentro dos emaranhamentos que @ prendiam. Liberte-se de julgamentos, acusações, inclusive e principalmente as auto-acusações e auto-julgamentos. Você fez o que podia com o que sabia. Honre aquel@ você de ontem, de 3 anos atrás, de 17 anos atrás!

Uma frase boa para quando sente-se culpad@ é “Fui idiota, e agora aguento as consequências.”. Assim a culpa não é um peso, mas uma consciência em você!

Espero que esse texto te faça sentir e pensar ainda mais sobre a inclusão e o olhar amoroso para com todo o sistema.


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Um super Beijo com gratidão, 
Namastê! (O Deus que há em mim, saúda o Deus que há em você!)
Vívian Pires 

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Carência, Ciúmes, Cobranças e Traição: as doenças do "amor"


Então, de repente, num dia qualquer você encontra alguém que mexe com você, mexe daquele jeito que você não sabe muito bem porque, mas sente como se um ímã unisse vocês. Com essa pessoa você se sente tão em casa, até parece que se conhecem a muitas vidas! Tudo é tão familiar...

Parabéns! Seu Sistema acabou de se apaixonar!

Relacionamento amoroso é o maior (e melhor) laboratório de cura que há para um Sistema Familiar. Na Astrologia a casa 1, da personalidade, é oposta a casa 7, dos outros, dos relacionamentos, das parcerias e sociedades... Oposta, em frente: ES-PE-LHO! Quando você tem uma amizade, sociedade, parceria recebe muitas dicas do que o seu Sistema (você) precisa evoluir. Numa relação amorosa então, esse potencial espelho  é potencializado!


Bert Hellinger, criador das Constelações Familiares, nos diz que duas pessoas juntas são mais fortes que seus Sistemas de origem, isso quer dizer que quando um casal une-se os seus Sistemas de origem tem uma grande oportunidade de curarem muitas das suas feridas. De dar um passo a mais do que as gerações anteriores deram.
E vamos combinar que se relacionar é uma arte, não?

Ausência, carência, cobranças e ciúmes
Através do enorme número de pesquisas que temos hoje em dia à disposição, sabemos que todas as fases de vida de uma criança são formadoras de personalidade, desde a concepção até os 7 anos de idade temos uma avalanche de situações e emoções acontecendo que formam o emocional deste serzinho recém chegado ao planeta Azul.
Mas você sabia que desde antes da concepção essa criança já está sendo “moldada”? Busque se informar com seus pais sobre o que houve com eles 9 meses antes da sua concepção e você vai se surpreender! Uma nova criança vem para “auxiliar” os pais carregando algo por eles, ou tendo um dom/talento para “salvar” a família. Isso acontece, como já vimos anteriormente, pois as crianças se doam pelo Sistema.

E assim, existem N situações que causam a sensação de abandono numa criança, sensação essa que ela vai reproduzir durante  toda vida. Seja por um abandono real por parte do pai, ou da mãe, seja pela dificuldade dos pais de aceitar a gravidez, seja pela sensação da mãe de estar  desamparada pelo parceiro, entre muitas outras...

Assim, essa criança “programada” pela sensação de falta, de carência vai atrair, quando adulta,  relacionamentos que a fazem reviver a mesma sensação, vez após vez. E não adianta mudar de parceir@, pois a origem ainda não foi olhada, o que faltava continua faltando. Essa pessoa se relacionará com aquel@ parceir@ que inicialmente a encantou e a fez sentir em casa (e sim, ela está em casa, pois @ parceir@ é exatamente igual a mamãe ou ao papai) e aos poucos começarão as cobranças, ciúmes, controle e até traição. Tudo em nome de manter a fidelidade com seu sistema! Tudo em nome de manter-se no mesmo ponto de onde se veio!


Obviamente não estou dizendo que quem sofre com carência e abandono tenha “culpa”. Acontece que pela lealdade a nosso Sistema nos bloqueamos (inconscientemente) de ter relações diferentes dos antepassados. Se mamãe não teve apoio de papai, mesmo que moralmente eu ache errado, me alio inconscientemente a eles e reproduzo, buscando alguém que também não me apoie ou eu não apoiando minha/meu companheir@.

Como já falamos no post Vícios e Constelação Familiar, dizer que alguém foi ausente não significa que a pessoa não estivesse ali de corpo presente, significa dizer que estava emaranhada em situações do seu Sistema de origem, como a morte de alguém, a falta real do pai para essa pessoa, a falta real da mãe, guerras, traumas familiares... então a pessoa desloca-se e ocupa esse lugar faltante, deixando o seu lugar desocupado, ausente. Então uma pessoa que tenha registros de abandono em seu Sistema (muito, muito provavelmente) atraia pessoas ausentes que mesmo que estejam de corpo presente, são ausentes de ALMA.

Desses emaranhamentos todos resultam todas as doenças do “amor”:
ciúmes, desconfiança, cobrança, traição... 

Ciúmes
Pela observação prática que tenho tido com a dinâmica das Constelações, essa duplinha é muito comum: a mulher carrega registros de abandono e atrai um homem ausente. Toda vez que ela sente-se abandonada, não vista, não valorizada por este homem, reforça a ideia da família que  os homens são ausentes, abandonam, são maus... Toda vez que esta mulher cobra a presença do homem, este homem sente-se traindo o Sistema de origem, traindo o lugar que ocupa, sendo obrigado a largar o osso. Sim? Vamos a um exemplo:

Um homem está ocupando o lugar do seu pai (pois seu pai também está emaranhado com as situações do seu Sistema – não conheceu o pai - e assim, está indisponível para essa relação de marido e mulher, de pai...). Esse homem que “já é casado com seus Sistema” procura então, normalmente, mulheres apenas para sexo. E mesmo ao se vincular com alguma mulher continua não estando disponível para a relação, pois a origem (falta do avô) não foi sanada. Assim a mulher sente-se sozinha nessa relação, sente-se abandonada e... sente ciúmes, pois “por dentro ela sabe” que existe uma outra mulher ocupando o lugar de esposa, que “deveria” ser dela. Por dentro ela tem certeza que está sendo traída, e está, pois o vínculo de homem mulher (laterais) não existe.



E foi assim que os Sistemas se apaixonaram!! A porca e o parafuso, a tampa e a panela! Perfeitos para continuar a reproduzir o padrão familiar! Ou... perfeitos para juntos (espelhando-se) curarem, equilibrarem e honrarem seus Sistemas de origem a partir de um outro lugar: o AMOR real!!

Traição
A grande maioria das traições que acontecem entre casais monogâmicos nasce exatamente de parceiros que estão ausentes, indisponíveis para a relação e assim, outro busca uma outra pessoa. Nota-se que ambos, inclusive @ amante, estão indisponíveis, pois se não, não teriam se atraído. Novamente, não digo que quem é traído tem “culpa” pela traição, apenas que ambos estão fora de seus lugares, por isso a traição acontece.
Essas dinâmicas todas explicam, também, porque algumas pessoas não tem relacionamentos amorosos, porque nunca “dão certo” com alguém.


Mas e agora?
Existem, e eu sempre gosto de falar, muitas terapias para tratarmos estas questões. Eu indico além das Constelações, florais do Joel Aleixo – para traumas ainda no útero, Thetahealing, BodyTalk, Crânio-Sacral, microfisioterapia... entre outras que agora não vem à memória.

Através da Constelação Familiar reorganiza-se essa dinâmica da família onde alguns estão emaranhados e indisponíveis. Incluímos aquel@ que faltou e liberamos os que vem depois. Pra quem já é mãe/pai é muito importante, também, que seja feito para liberação d@s suas/seus filh@s.


Hoje é o último dia para se inscrever com desconto no Workshop Relacionamentos Afetivos - Desvendando os vínculos ocultos que acontece dia 01/Outubro em Porto Alegre! Prepara o coração e vem nessa aventura! 


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Tenha uma relação mais saudável! Relacione-se com o melhor que você pode ser! Receba tudo que o Universo tem pra te dar! Ame e seja Amad@! 

Inspire, visualize-se nos braços de seus pais e traga pra dentro de si a segurança que você busca na sua relação amorosa. Perceba que tudo que precisa está em você. Diga, mentalmente, pro seu papai e pra sua mamãe “Sim, exatamente como foi. Deixo com vocês o que é de vocês”.


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Um super Beijo com gratidão, 
Vívian Pires