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terça-feira, 1 de novembro de 2016

Portal 11:11 “Está Acontecendo”


     Ontem 11/11/2015, Kin 222 – Vento Magnético, Portal 11:11, Lua Nova em Escorpião (Sol também), Festival Diwali, foi um dia MUITO especial pro planeta e vou te contar porque pra mim foi, talvez, O GRANDE DIA!!
    Batizada e catequizada na igreja católica, em 2001 chegava pela primeira vez a oportunidade de aprender algo além do visível. Fui aos 17 anos pela primeira vez num centro espírita kardecista. Naquele momento eu tive certeza (aquela certeza interna) “sim, existe muito mais do que eu posso tocar”.
     Sem nenhuma mediunidade ostensiva (não via, sentia ou ouvia nenhum espírito) me dediquei a ler. Lia muito, todos livros possíveis, desde as obras básicas, Zíbia Gasparetto e outros autores que falavam deste tema. Então, o que é muito comum, tudo virou ‘culpa das vidas passadas’. “Ah, fulana não gosta de mim porque em outra vida eu matei ela, porque em outra vida eu fiz isso, ou ela me fez aquilo.” (Ok, parte do aprendizado rsrs).
     Chegou uma hora que minha essência (alma, espírito... como quiserem chamar) sedenta por conhecimento não encontrava respostas pra algumas perguntas, fui conhecer então outras teorias/doutrinas/filosofias... (não vou citar aqui porque algumas eu nem sequer recomendaria...). E então em 2011 (10 anos depois!!) eu caí de paraquedas num espaço terapêutico onde se debochava e ria de alguém que perguntasse sobre vidas passadas. Foi MUITO importante pra mim aquele 1 ano e meio de experiência, mas obviamente era uma grande conflito. Por 10 anos acreditei em vidas passadas e sim, fazia muito sentido pra mim, quando de repente um espaço terapêutico dizia “não, olha pra essa vida” e ainda dizia mais dizia que “a culpa dos meus problemas era dos meus pais” (sim, pode rir... bastante!).
     Esse conflito foi aumentando, aumentando, aumentando em mim a ponto de a terapia parar de ter efeito e eu (finalmente!) decidir sair e procurar algo que tivesse mais a ver com minhas necessidades desta vida (autoconhecimento) e das outras (espiritualidade). Nisso conheci outro espaço terapêutico que ‘tentava’ encaixar uma coisa na outra. De novo, não era bem como o que eu pensava, mas ok, era ‘mais perto’ pelo menos.
     (Nota importante: Tanto culpar as vidas passadas, quanto culpar os pais é entregar o teu poder a ‘outro’, é dizer “sou uma criancinha indefesa e não me responsabilizo pelos meus atos. Sou vítima e não tenho como mudar”.)
     Voltando... nesse espaço tive mais contato terapêutico real, onde eu podia olhar e me responsabilizar pelos meus próprios sentimentos. Conheci algumas teorias psicológicas... fui racionalizando os traumas... Beleza, tava mais perto ainda!! Daí pra cá fiz mil cursos, mil vivências de tudo que é tipo (ok mil é exagero, mas vivi na pele muita coisa). E cada vez tava mais perto do que de verdade minha alma buscava.
     Conheci sobre Atlântida, Lemúria, Egito, os habitantes de outros planetas e como eles estão nos apoiando nessa transição para uma Nova Terra de mais amor, companheirismo, cooperação (teoria adotada por diversas linhas de estudo espiritualista, incluindo os nossos antepassados Mayas). Conheci a história da criação da Terra e porque eles (habitantes de outros planetas) estão tão interessados na nossa evolução, conheci sobre dimensões, sobre energia, sobre plantas, animais, ervas, geometria sagrada... e por último conheci sobre nossa ancestralidade familiar e estelar! E então, finalmente meu coração sossegou! (não garanto que eu tenha parado, mas garanto que eu, Vivian, agora me encontro completa: Vidas passadas ok, família ok, sentimentos ok, ETs ok, evolução ok. Tudo está interligado!)
     Mas Vivian, por que toda essa retrospectiva pra falar do 11:11? Como falei lá no começo, diversas filosofias afirmam o dia de ontem como um dia muito importante! E graças ao arranjo do Universo (e dos organizadores claro!), ontem estava eu sentada com centenas de pessoas num auditório ouvindo pela (minha) primeira vez alguém que falou sobre TUDO ISSO que falei nesse texto. Sem usar as mesmas palavras das demais filosofias Sri Prem Baba falou sobre autoconhecimento e espiritualidade. Sobre responsabilização e fé. Sobre amor e perdão/ aceitação. Ao som de mantras maravilhosamente entoados por ‘vozes celestiais’ celebramos a vida! Celebramos a ‘Grande Sabedoria’ que nos criou.
     Ontem mesmo, de manhã lia mensagens canalizadas e uma delas disse “Vocês estão prontos”. E durante a celebração final onde vi centenas de pessoas como eu (sim, eu não me senti um ET!!!! Tá, até posso ser, mas não me senti uma ET sozinha rsrs) eu ouvia a voz daquela mensagem “Vocês estão prontos”. Chorei, e muito. Sim, “Está acontecendo”, a Nova Terra já começou! A Nova Era, a Era de Aquário!! Estou viva e vejo com meus olhos físicos!! Saí de lá num êxtase que nunca tinha vivido desde que recebi o nome ‘Ma Anand Sunanda’: êxtase da felicidade. 

Sri Prem Baba que o Universo continue te banhando de amor pra que tu continue despertando corações e mentes no serviço de iluminação, primeiro de si mesmos, depois dos demais e do mundo. Minha profunda gratidão e imensa honra por essa oportunidade. Namastê!

     Somente no Aqui e Agora podemos fazer algo por nós mesmos e pelo planeta, entender outras vidas, ETs e energias é bom, desde que ancorados Nesta Terra, neste planeta e nesta família que nos acolheu. Apliquemos o conhecimento AGORA pois não há mais tempo para dúvida.
     Eu Sou Grata, Eu Sou Livre, Eu Sou Um, parte disso, parte do Todo, o Todo faz parte de mim! Tudo está interligado e tudo leva ao mesmo: O Deus que habita em cada um de nós! A cura de um é a cura de todos! Sim, estamos vivos e temos olhos para ver! Sigamos no caminho do Amor e da Aceitação. Que a Paz chegue a todos corações.
     Assim falei, hey!

ps. Minha gratidão profunda a todos lugares que frequentei, são parte de mim, mesmo que hoje eu não concorde com algumas/ muitas coisas.

Texto originalmente postado AQUI

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

A serviço de quem?

Há pouco tempo atrás muitas pessoas morriam de pneumonia, tuberculose e até mesmo gripe. Hoje em dia, com tantas pesquisas e tecnologias disponíveis, temos conhecimento suficiente para tratá-las e até mesmo evitá-las. Assim espero que um dia aconteça com as grandes dificuldades que nos atingem no dia-a-dia: dificuldades de relacionamentos, drogas, álcool, doenças, depressão, pobreza... Precisamos urgentemente sair da rodinha do ratinho que apenas circula, circula todos dias e aprender a olhar além do aparente para percebermos o que há por trás de uma dificuldade... da falta de saúde... da falta de realização pessoal e amorosa... da falta de recursos financeiros pra viver uma vida com tranquilidade... 



Precisamos constantemente nos perguntar:

O que precisa ser visto? Quem é necessário incluir?


A Constelação Familiar/Sistêmica traz luz a essas perguntas aparentemente inexplicáveis: “por que tal pessoa tão boa passou por tal situação tão ruim?”, “por que eu não dou certo em nenhum relacionamento?”, “eu quero muito tal coisa mas nunca consigo.”, “por que todos irmãos de uma família são bêbados?”, “por que todas irmãs tem dificuldade de ter filhos?”... Através de uma vivência de Constelação busca-se a liberação de um problema atual olhando para a origem no passado. Seja nesta geração ou anterior, algo aconteceu que não foi processado, ficando pendente para que as próximas gerações resolvam. Ao olharmos para a origem nos liberamos, ao não olharmos ela segue conosco e passa aditante para as próximas gerações.

Essa semana tive, pessoalmente, duas experiências muito impactantes com pessoas próximas que me fizeram refletir muito sobre como é urgente olhar além. As duas situações envolviam homens e ambos faziam uso de álcool constantemente e “odiavam” seus pais/ antepassados, ou ao menos amaldiçoavam seus sobrenomes... Como já vimos aqui no blog, esse sintoma (alcoolismo) tem a ver com ausência de pai, não necessariamente ausência física, mas sim uma indisponibilidade dele em ocupar o lugar de pai. Um morreu num acidente de carro após beber, o outro segue bebendo constantemente e amaldiçoando seu próprio sobrenome, que também é do seu filho e será dos seus netos...

Presenciei as duas histórias no mesmo dia, e cresceu em mim uma vontade de espalhar pro mundo a importância do autoconhecimento, a importância do conhecimento e vivência das Constelações. Não que seja a tábua de salvação, ou a única alternativa para vivermos bem, mas porque é a única ferramenta (até o momento) que nos permite “olhar de fora de nós mesmos” e perceber como o amor atua de formas tão duras quando inconsciente.

Bert Hellinger nos diz que “Todas as crianças são boas”, pois toda criança se doa ao sistema familiar ao nascer e com isso paga o preço que é pertencer a este sistema: através de doenças, de necessidades especiais que tem, de dificuldades em dormir, timidez, hiperatividade... Se doa ocupando um lugar que foi deixado aberto pela geração anterior e arcando com todo risco e peso desse destino. E assim crescemos vivendo num lugar que não é nosso, deixando de assumir um destino de plenitude e potencialidades, pois sequer sabemos que estamos fora do nosso lugar verdadeiro...


Uma criança que teve um irmãozinho anterior não nascido carrega a carga dessa vida não realizada, tendo uma grande ansiedade/ hiperatividade para viver por dois ou uma fidelidade ao irmão dizendo inconscientemente “se você não viveu, eu também não mereço viver” e então é apática, depressiva, invisível...

Assim filh@s de homens alcoólatras sentem a falta que esse pai sentiu do seu pai, carregam essa dor, revivendo-a com o seu pai e provavelmente repitam o processo com seu filho, não por serem maus, mas por estarem emaranhados, acorrentados a um destino alheio, a uma memória de seu DNA. E como falei, o amor inconsciente nos prende nesses lugares de dor, de sofrimento buscando a integração, buscando que a dor original seja integrada e o sujeito reconhecido, incluído, devolvendo a todos os que estavam presos o seu devido lugar.

A Constelação nos possibilita olhar além do visível e perceber: A serviço de quem essa distância entre pai e filho serve? Quando um homem tem seu pai indisponível, eles estão repetindo qual relacionamento? De quais antepassados? Do pai que ficou pra trás quando seu filho deixou a Alemanha para mudar-se para o Brasil? Do pai do nosso bisavô que morreu aos 3 anos e ele cresceu sendo o homem da casa, cuidando dos irmãozinhos? Do filho sem pai? Do filho ilegítimo?



Esse é um assunto que muito me chama atenção, pois a grande maioria dos homens tem uma imensa dificuldade com seu pai; o que, certamente, o afasta de uma relação saudável com sua companheira e seus filhos... Estando indisponível para seu filho, será uma nova geração de homens distantes do pai, deslocados de lugar e assim sucessivamente... até quando??

Você que é homem, pense sobre isso. Pense do seu lugar de filho: como encara seu pai? Consegue, internamente, lhe bendizer e agradecer por ter dado a vida? Consegue, mentalmente, lhe dizer que sente muito pelas dores que ele passou, mas que agora, com amor, decide fazer diferente? Agradeça, mentalmente, a oportunidade de libertar-se desse ciclo. Mesmo que não tenha conhecido seu pai, ele existiu, ele continua vivo em ti. 

Decida agora libertar-se, retornar seu lugar de filho, com respeito, com amor.

Você que é mulher, mentalmente, honre seu pai. Agradeça-o pela vida, agradeça aos que vieram antes dele, honre os destinos deles exatamente como foram. Se você tem um marido, olhe com amor pros antepassados dele, olhe com amor pra dificuldade dele com o pai, aconselhe-o a procurá-lo; se já morreu, que faça uma oração, uma homenagem... Se você tem um@ filh@ com um homem diga pro seu/sua filh@ que este é o pai certo, que esta criança nasceu do amor de vocês, não diga que o pai é ruim, pois ao fazer isso estará perpetuando a ausência, tirando a chance desse menino ser diferente justamente do que tanto criticas.

Se você conhece alguém que pode estar precisando desse puxão de orelha, recomende esse texto. Precisamos, urgentemente, trazer luz (consciência) às pessoas, precisamos mudar o nosso olhar sobre o passado. Já passou e só podemos olhá-lo e dizer “sim, exatamente como foi. Em homenagem a isso faço algo de bom”.



Façamos algo de bom com nossos traumas, nossas dores, nossas tristezas: Sejamos velas acessas pra iluminar o caminho dos demais. Sejamos nós a dar o  primeiro passo pra nos libertar e libertar os nossos de tanto sofrimento e repetições.

Homens, recuperem seus lugares de filhos desse homem, tomem seus pais exatamente como são! Liberem seus filhos. Por eles, façam algo de bom! Comece dizendo internamente pro seu/sua filh@ “Querid@ filh@ você está livre!”.


Ps. Este texto não se trata de voltar a conviver com seu pai, serem melhores amigos, ou amá-lo loucamente, trata de aceitá-lo como ele foi pra você, pois, não sabemos quais os pesos que ele carrega, mas podemos decidir fazer diferente, por eles, por nós e por noss@s filh@s.


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sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Carência, Ciúmes, Cobranças e Traição: as doenças do "amor"


Então, de repente, num dia qualquer você encontra alguém que mexe com você, mexe daquele jeito que você não sabe muito bem porque, mas sente como se um ímã unisse vocês. Com essa pessoa você se sente tão em casa, até parece que se conhecem a muitas vidas! Tudo é tão familiar...

Parabéns! Seu Sistema acabou de se apaixonar!

Relacionamento amoroso é o maior (e melhor) laboratório de cura que há para um Sistema Familiar. Na Astrologia a casa 1, da personalidade, é oposta a casa 7, dos outros, dos relacionamentos, das parcerias e sociedades... Oposta, em frente: ES-PE-LHO! Quando você tem uma amizade, sociedade, parceria recebe muitas dicas do que o seu Sistema (você) precisa evoluir. Numa relação amorosa então, esse potencial espelho  é potencializado!


Bert Hellinger, criador das Constelações Familiares, nos diz que duas pessoas juntas são mais fortes que seus Sistemas de origem, isso quer dizer que quando um casal une-se os seus Sistemas de origem tem uma grande oportunidade de curarem muitas das suas feridas. De dar um passo a mais do que as gerações anteriores deram.
E vamos combinar que se relacionar é uma arte, não?

Ausência, carência, cobranças e ciúmes
Através do enorme número de pesquisas que temos hoje em dia à disposição, sabemos que todas as fases de vida de uma criança são formadoras de personalidade, desde a concepção até os 7 anos de idade temos uma avalanche de situações e emoções acontecendo que formam o emocional deste serzinho recém chegado ao planeta Azul.
Mas você sabia que desde antes da concepção essa criança já está sendo “moldada”? Busque se informar com seus pais sobre o que houve com eles 9 meses antes da sua concepção e você vai se surpreender! Uma nova criança vem para “auxiliar” os pais carregando algo por eles, ou tendo um dom/talento para “salvar” a família. Isso acontece, como já vimos anteriormente, pois as crianças se doam pelo Sistema.

E assim, existem N situações que causam a sensação de abandono numa criança, sensação essa que ela vai reproduzir durante  toda vida. Seja por um abandono real por parte do pai, ou da mãe, seja pela dificuldade dos pais de aceitar a gravidez, seja pela sensação da mãe de estar  desamparada pelo parceiro, entre muitas outras...

Assim, essa criança “programada” pela sensação de falta, de carência vai atrair, quando adulta,  relacionamentos que a fazem reviver a mesma sensação, vez após vez. E não adianta mudar de parceir@, pois a origem ainda não foi olhada, o que faltava continua faltando. Essa pessoa se relacionará com aquel@ parceir@ que inicialmente a encantou e a fez sentir em casa (e sim, ela está em casa, pois @ parceir@ é exatamente igual a mamãe ou ao papai) e aos poucos começarão as cobranças, ciúmes, controle e até traição. Tudo em nome de manter a fidelidade com seu sistema! Tudo em nome de manter-se no mesmo ponto de onde se veio!


Obviamente não estou dizendo que quem sofre com carência e abandono tenha “culpa”. Acontece que pela lealdade a nosso Sistema nos bloqueamos (inconscientemente) de ter relações diferentes dos antepassados. Se mamãe não teve apoio de papai, mesmo que moralmente eu ache errado, me alio inconscientemente a eles e reproduzo, buscando alguém que também não me apoie ou eu não apoiando minha/meu companheir@.

Como já falamos no post Vícios e Constelação Familiar, dizer que alguém foi ausente não significa que a pessoa não estivesse ali de corpo presente, significa dizer que estava emaranhada em situações do seu Sistema de origem, como a morte de alguém, a falta real do pai para essa pessoa, a falta real da mãe, guerras, traumas familiares... então a pessoa desloca-se e ocupa esse lugar faltante, deixando o seu lugar desocupado, ausente. Então uma pessoa que tenha registros de abandono em seu Sistema (muito, muito provavelmente) atraia pessoas ausentes que mesmo que estejam de corpo presente, são ausentes de ALMA.

Desses emaranhamentos todos resultam todas as doenças do “amor”:
ciúmes, desconfiança, cobrança, traição... 

Ciúmes
Pela observação prática que tenho tido com a dinâmica das Constelações, essa duplinha é muito comum: a mulher carrega registros de abandono e atrai um homem ausente. Toda vez que ela sente-se abandonada, não vista, não valorizada por este homem, reforça a ideia da família que  os homens são ausentes, abandonam, são maus... Toda vez que esta mulher cobra a presença do homem, este homem sente-se traindo o Sistema de origem, traindo o lugar que ocupa, sendo obrigado a largar o osso. Sim? Vamos a um exemplo:

Um homem está ocupando o lugar do seu pai (pois seu pai também está emaranhado com as situações do seu Sistema – não conheceu o pai - e assim, está indisponível para essa relação de marido e mulher, de pai...). Esse homem que “já é casado com seus Sistema” procura então, normalmente, mulheres apenas para sexo. E mesmo ao se vincular com alguma mulher continua não estando disponível para a relação, pois a origem (falta do avô) não foi sanada. Assim a mulher sente-se sozinha nessa relação, sente-se abandonada e... sente ciúmes, pois “por dentro ela sabe” que existe uma outra mulher ocupando o lugar de esposa, que “deveria” ser dela. Por dentro ela tem certeza que está sendo traída, e está, pois o vínculo de homem mulher (laterais) não existe.



E foi assim que os Sistemas se apaixonaram!! A porca e o parafuso, a tampa e a panela! Perfeitos para continuar a reproduzir o padrão familiar! Ou... perfeitos para juntos (espelhando-se) curarem, equilibrarem e honrarem seus Sistemas de origem a partir de um outro lugar: o AMOR real!!

Traição
A grande maioria das traições que acontecem entre casais monogâmicos nasce exatamente de parceiros que estão ausentes, indisponíveis para a relação e assim, outro busca uma outra pessoa. Nota-se que ambos, inclusive @ amante, estão indisponíveis, pois se não, não teriam se atraído. Novamente, não digo que quem é traído tem “culpa” pela traição, apenas que ambos estão fora de seus lugares, por isso a traição acontece.
Essas dinâmicas todas explicam, também, porque algumas pessoas não tem relacionamentos amorosos, porque nunca “dão certo” com alguém.


Mas e agora?
Existem, e eu sempre gosto de falar, muitas terapias para tratarmos estas questões. Eu indico além das Constelações, florais do Joel Aleixo – para traumas ainda no útero, Thetahealing, BodyTalk, Crânio-Sacral, microfisioterapia... entre outras que agora não vem à memória.

Através da Constelação Familiar reorganiza-se essa dinâmica da família onde alguns estão emaranhados e indisponíveis. Incluímos aquel@ que faltou e liberamos os que vem depois. Pra quem já é mãe/pai é muito importante, também, que seja feito para liberação d@s suas/seus filh@s.


Hoje é o último dia para se inscrever com desconto no Workshop Relacionamentos Afetivos - Desvendando os vínculos ocultos que acontece dia 01/Outubro em Porto Alegre! Prepara o coração e vem nessa aventura! 


Evento no Facebook

Tenha uma relação mais saudável! Relacione-se com o melhor que você pode ser! Receba tudo que o Universo tem pra te dar! Ame e seja Amad@! 

Inspire, visualize-se nos braços de seus pais e traga pra dentro de si a segurança que você busca na sua relação amorosa. Perceba que tudo que precisa está em você. Diga, mentalmente, pro seu papai e pra sua mamãe “Sim, exatamente como foi. Deixo com vocês o que é de vocês”.


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Vívian Pires

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Síndrome de aniversário - árvore genealógica tem a ver com calendário?

"O inconsciente tem uma boa memória e marca acontecimentos importantes do ciclo de vida por repetição de datas ou idade." Anne Ancelin Schützewberger

Podemos fazer um exercício simples, mas trabalhoso: pegar um calendário e anotar as datas de nascimento e morte dos membros de nossa árvore genealógica, bem como outras datas importantes, como casamentos, acidentes, prisões, etc. Nos surpreenderá ver como em um mesmo dia e ao redor dele se amontam acontecimentos.

Outro exercício interessante é observar a idade em que os nossos antepassados ​​sofreram trauma significativo. Veremos que é repetido em alguns de seus descendentes de forma idêntica ou camuflada. Por exemplo, uma mulher deve ser hospitalizada com diagnóstico de esquizofrenia, da mesma idade que sua mãe foi hospitalizada pela mesma razão e que sua filha tinha a mesma idade que ela tinha naquele momento.

O fenômeno do duplo aniversário é quando coincidem a idade e a data da repetição.

Estes "coincidências" não se devem ao acaso, um estudo estatístico da probabilidade confirmaria, mas obedecem à vontade da árvore.


Vamos fazer três hipóteses:

1. O aniversário pode ter um componente associado com um contrato
Os contratos são uma espécie de "códigos" que atuam em nossa vida na forma de crenças e inibições.

Pode ser o caso do nascimento ocorrer em uma data, que vem recordar um evento feliz ou triste de outra geração. Por exemplo: o nascimento de uma filha no mesmo dia e mês em que a avó morreu para que essa data torne-se significante. O contrato diz em letras grandes que ela vem desempenhar o mesmo papel que a avó tinha.

2. Ter nascido em uma determinada data é um abuso, a programação vem de fora.
Os abusos se opõem a nossa realização. Quando há muito ou pouco.

Um exemplo são os chamados "filhos de substituição" nascidos no mesmo dia que morreu ou se enterrou outro filho que o precedeu, cuja mãe não fez luto. Também podemos considerar outro abuso o fato de repetir o nome do morto na nova criatura, com o que estamos dizendo que este veio substitui o morto.

3. Programarmos para morrer em outra data, é uma lealdade.
Qualquer contrato de que falamos se cumpre sempre por lealdade e por medo de deixar de pertencer ao clã, ou seja, por medo das consequências.

Nós somos programamos para viver o mesmo número de anos que nossos pais. Tomemos o exemplo uma avó que morreu jovem, aos 45 anos, a filha quando ela atinge essa idade tem uma grande crise e sofre um acidente e a neta quando atinge essa idade também adoece. São lealdades inconscientes a uma figura de autoridade na árvore genealógica.

Aceitamos que as coisas devem ser feitas de uma certa maneira, é o que impõe a nossa árvore.

Gabriela Rodriguez, discípula de Alejandro Jodorowsky, nos explica que nas famílias se repetem inúmeras circunstâncias, tais como nomes, datas, formas de nascimento e maneiras de morrer, entre outras, que influenciam nossas ações e estão gerando depressão ou neurose. A estas coincidências tem chamado de "A Armadilha". Ela recorda o caso de uma mãe que veio em seu escritório, porque "seu filho há 2 anos sofria um acidente sempre na mesma data".

Eles investigaram sua história familiar e descobriram que um avô paterno do jovem havia cometido suicídio naquela data com a mesma idade que o menino quando veio para terapia. "De alguma forma, o filho começou a repetir a história de seu avô, inconscientemente", explica a psicomaga, "e para quebrar este vínculo, toda a família foi para o cemitério honrar o seu parente morto, fazendo um discurso e uma oferenda para curar a alma perdida pelo suicídio."



Uma árvore saudável é a que permite a transformação e uma árvore doente a que insiste em repetição. Uma árvore saudável ​​deixa que os novos galhos nasçam e cresçam livremente a partir de seu tronco, uma árvore doente insiste que os galhos nasçam sobre as feridas dos galhos caídos. Com Psicomagia* podemos desativar A Armadilha de aniversários, por exemplo, com cerimônias fúnebres completas para que situações não resolvidas se finalizem.

Para terminar, citemos um caso frequente, um adulto percebe que substitui seu avô, que morreu quando tinha 42 anos. Como acaba de alcançar a idade em que este morreu, sabe que precisa quebrar esse contrato de lealdade. Não quer morrer com essa idade ...

O ato Psicomágico consiste em encontrar um lugar para cavar uma sepultura, em seguida, enterrar-se junto com a fotografia de do seu avô, deixando a cabeça para fora. Amigos lhe dizem suas últimas palavras ali a seu lado, aguentará um número de horas no poço. Finalmente o desenterrarão e lavarão com três litros de água benta. E se buscará um novo nome, uma nova identidade para poder começar uma nova vida.

(Terá realizado metaforicamente o que mais temia e, assim, dessa forma o superará)

via Plano Sin Fin - Tradução livre Vívian Pires

* Observemos que esta é uma técnica diferente da Constelação Familiar, mas que também refere-se à consciência familiar como determinante para muitas "decisões" (inconscientes) que tomamos na vida.

Aproprie-se da sua vida, honre seus ancestrais de um outro jeito agora, sem carregar o peso deixado. Conheça as Constelações Familiares, grupos em Porto Alegre e Novo Hamburgo.

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Um super Beijo com gratidão,
Vívian Pires