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sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Karma Familiar - um outro olhar

Trago neste texto uma visão multidimensional da relação família e karma que se aplica muito bem às Constelações Familiares. Veja que rica oportunidade de olhar mais acima e perceber a grande benção que é para todo Sistema quando uma única pessoa se liberta do padrão de repetições:

"Título Original: Resolvendo o Karma Familiar - Maiana Lena
Desde a concepção você começa a absorver as energias de seus pais tão fortemente, como se fossem suas próprias. Este elo é tão forte que você não consegue distinguir onde ele começa ou termina. Você começa a absorver seus medos, suas culpas e suas cargas emocionais. Dependendo da frequencia em que você se encontra em nível astral este processo pode ser muito doloroso. Estas cargas são geralmente passadas por várias gerações tanto pelo lado materno quanto paterno. Há sempre um aspecto kármico envolvido na questão, o padrão kármico vem se repetindo vida após vida até que seja quebrado.
Isso você pode chamar de karma familiar. No karma familiar ao qual você se vê envolvido pode haver questões relacionadas a ordem material onde se apresenta problemas financeiros de toda ordem, problemas relacionado a vícios minando o âmbito terreno de frequências desarmonizadoras, relacionamentos problemáticos entre os progenitores, questões relativas a determinadas doenças envolvendo o pai ou a mãe etc.
Este tipo de carga kármica é resolvida quando a energia presa dentro de você é liberada, e, portanto, não é repassada para a próxima geração. O Karma familiar é resolvido quando pelo menos um membro da família quebra o vínculo kármático, definindo-se livre do fardo emocional que ele absorveu desde a infância e acoplado em seus genes ligado a várias encarnações. Em algumas situações um ente familiar vem com o propósito de quebrar este “processo kármico” a fim de se restabelecer uma nova direção aos membros envolvidos naquele grupo familiar.
O membro da família que “quebra o padrão kármico” o fará em primeiro lugar, ajudando a si mesmo. Trata-se de estar focado em seu próprio crescimento interior e expansão.
Este crescimento e expansão têm um efeito sobre a “energia da família.” Isso abre a possibilidade dos membros dessa família encontrarem o caminho para sair também. Este processo não está vinculado apenas ao filho, mas também aos progenitores, irmãos e a toda hierarquia familiar ligado ao mesmo processo kármico. O ente familiar que se libertou do padrão kármico ligado a família fornece uma trilha energética para outros de sua família se libertarem também. Isso ele realiza naturalmente por seu trabalho interior e gradativamente este processo desencadeará os demais membros da família a seguir o mesmo caminho. Não será um processo imposto ao qual obriga aos demais avançar e a mudar. O que ele oferece a sua família de nascimento energeticamente é a possibilidade de mudança. Sua energia espelha a possibilidade de mudança para eles e isso é tudo que ela precisa fazer.


Os membros da família poderão, então, seguir a trilha ou não. Isso pode não ocorrer na mesma encarnação, mas se operará nas encarnações subsequentes onde eles estarão prontos para fazê-lo. Ninguém é responsável pela mudança de alguém. Não é sua missão espiritual forçar alguém a trilhar o caminho espiritual e transformar-se. Este caminho é único e pertence a cada ser individualizado. Você pode se livrar do fardo kármico familiar que você pode ter gerado em muitas vidas aos seus entes familiares ou eles a você. Quando isso ocorrer você poderá apagar a carga emocional relativo ao fardo kármico impedindo assim serem repassados aos seus filhos e assim sucessivamente. Esta é a sua missão de alma.
Não lamentem a perda de sua família a este respeito caso eles não estejam prontos a seguir a trilha da libertação do fardo kármico. Você vai ter-lhes oferecido um ótimo serviço limpando o caminho e deixando uma trilha. Esse caminho vai ficar lá e ele será usado um dia por quem quiser sair daquele processo kármico em particular. A pista é o espaço de energia que você deixou disponíveis para eles. E isso é tudo.
Não é o seu objetivo carregar o karma familiar em suas costas. Também não é sua responsabilidade caso eles não estejam prontos a seguir o novo caminho. Isso é não a sua tarefa. Sempre que você tenta forçar seus pais ou familiares a seguir a trilha da libertação você está atrapalhando o seu próprio crescimento, e você sofrerá decepções e tristezas. Essas outras pessoas que você ama e deseja compartilhar a sua luz com você podem optar por viver nesta condição de “cegos na luz” por mais um século ou mais. Esta decisão cabe a eles.Mas um dia em seu próprio tempo, eles vão descobrir a trilha deixada por você em algum ponto e isso os fará fazer isso também. E assim eles vão começar o seu próprio caminho de crescimento interior, sua própria subida para a luz. A sua missão é acender a luz e nada além disso.
Eles terão que passar por suas próprias lutas e aprendizados, mas eles terão a trilha deixada por você que iluminará o caminho a seguir. Como pioneiro deste caminho, você abençoará a estrada tão difícil que escolheu trilhar com gratidão e honra!"
Fonte: Maiana Lena


Esta certamente é uma visão sobre karma Familiar que se aplica perfeitamente ao entendimento das Constelações. Eu, Vívian, não acredito em karma como é ensinado e fortemente pregado como resultado de algo errado que fizemos e temos que pagar por ele, suportá-lo. Eu acredito que "traçamos rotas" e "deixamos lembretes" de nosso Eu Superior (antes de encarnar) para nosso Eu encarnado (na Terra), e assim, temos assuntos e etapas a cumprir, não como débito, mas como crédito, como uma forma de evoluir. O Eu (Superior) decide que tipos de experiências quer ter e o Eu (encarnado) faz a jornada. Assim, escolhemos o DNA onde nasceremos por quais os "melhores potenciais de evolução".
Que tal olharmos pra Vida como uma oportunidade de Evolução, ao invés de vê-la como um "pagar dívidas" que você sequer se lembra?
Que tal olhar para nossos pais biológicos como os Portais que nos possibilitaram estar encarnados neste Aqui e Agora? Que tal ser grat@ a eles por isso?
Vamos lá? Visualiza eles na sua frente e mentalmente diga:

"Querido pai, querida mãe, obrigad@ pela Vida. Eu escolhi vocês e vocês me escolheram. Vocês são os pais certos pra mim. Eu sou @ filh@ cert@. Eu tomo a Vida que veio de vocês por inteiro. E faço de todas dificuldades anteriores algo de muito bom!"

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sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Carência, Ciúmes, Cobranças e Traição: as doenças do "amor"


Então, de repente, num dia qualquer você encontra alguém que mexe com você, mexe daquele jeito que você não sabe muito bem porque, mas sente como se um ímã unisse vocês. Com essa pessoa você se sente tão em casa, até parece que se conhecem a muitas vidas! Tudo é tão familiar...

Parabéns! Seu Sistema acabou de se apaixonar!

Relacionamento amoroso é o maior (e melhor) laboratório de cura que há para um Sistema Familiar. Na Astrologia a casa 1, da personalidade, é oposta a casa 7, dos outros, dos relacionamentos, das parcerias e sociedades... Oposta, em frente: ES-PE-LHO! Quando você tem uma amizade, sociedade, parceria recebe muitas dicas do que o seu Sistema (você) precisa evoluir. Numa relação amorosa então, esse potencial espelho  é potencializado!


Bert Hellinger, criador das Constelações Familiares, nos diz que duas pessoas juntas são mais fortes que seus Sistemas de origem, isso quer dizer que quando um casal une-se os seus Sistemas de origem tem uma grande oportunidade de curarem muitas das suas feridas. De dar um passo a mais do que as gerações anteriores deram.
E vamos combinar que se relacionar é uma arte, não?

Ausência, carência, cobranças e ciúmes
Através do enorme número de pesquisas que temos hoje em dia à disposição, sabemos que todas as fases de vida de uma criança são formadoras de personalidade, desde a concepção até os 7 anos de idade temos uma avalanche de situações e emoções acontecendo que formam o emocional deste serzinho recém chegado ao planeta Azul.
Mas você sabia que desde antes da concepção essa criança já está sendo “moldada”? Busque se informar com seus pais sobre o que houve com eles 9 meses antes da sua concepção e você vai se surpreender! Uma nova criança vem para “auxiliar” os pais carregando algo por eles, ou tendo um dom/talento para “salvar” a família. Isso acontece, como já vimos anteriormente, pois as crianças se doam pelo Sistema.

E assim, existem N situações que causam a sensação de abandono numa criança, sensação essa que ela vai reproduzir durante  toda vida. Seja por um abandono real por parte do pai, ou da mãe, seja pela dificuldade dos pais de aceitar a gravidez, seja pela sensação da mãe de estar  desamparada pelo parceiro, entre muitas outras...

Assim, essa criança “programada” pela sensação de falta, de carência vai atrair, quando adulta,  relacionamentos que a fazem reviver a mesma sensação, vez após vez. E não adianta mudar de parceir@, pois a origem ainda não foi olhada, o que faltava continua faltando. Essa pessoa se relacionará com aquel@ parceir@ que inicialmente a encantou e a fez sentir em casa (e sim, ela está em casa, pois @ parceir@ é exatamente igual a mamãe ou ao papai) e aos poucos começarão as cobranças, ciúmes, controle e até traição. Tudo em nome de manter a fidelidade com seu sistema! Tudo em nome de manter-se no mesmo ponto de onde se veio!


Obviamente não estou dizendo que quem sofre com carência e abandono tenha “culpa”. Acontece que pela lealdade a nosso Sistema nos bloqueamos (inconscientemente) de ter relações diferentes dos antepassados. Se mamãe não teve apoio de papai, mesmo que moralmente eu ache errado, me alio inconscientemente a eles e reproduzo, buscando alguém que também não me apoie ou eu não apoiando minha/meu companheir@.

Como já falamos no post Vícios e Constelação Familiar, dizer que alguém foi ausente não significa que a pessoa não estivesse ali de corpo presente, significa dizer que estava emaranhada em situações do seu Sistema de origem, como a morte de alguém, a falta real do pai para essa pessoa, a falta real da mãe, guerras, traumas familiares... então a pessoa desloca-se e ocupa esse lugar faltante, deixando o seu lugar desocupado, ausente. Então uma pessoa que tenha registros de abandono em seu Sistema (muito, muito provavelmente) atraia pessoas ausentes que mesmo que estejam de corpo presente, são ausentes de ALMA.

Desses emaranhamentos todos resultam todas as doenças do “amor”:
ciúmes, desconfiança, cobrança, traição... 

Ciúmes
Pela observação prática que tenho tido com a dinâmica das Constelações, essa duplinha é muito comum: a mulher carrega registros de abandono e atrai um homem ausente. Toda vez que ela sente-se abandonada, não vista, não valorizada por este homem, reforça a ideia da família que  os homens são ausentes, abandonam, são maus... Toda vez que esta mulher cobra a presença do homem, este homem sente-se traindo o Sistema de origem, traindo o lugar que ocupa, sendo obrigado a largar o osso. Sim? Vamos a um exemplo:

Um homem está ocupando o lugar do seu pai (pois seu pai também está emaranhado com as situações do seu Sistema – não conheceu o pai - e assim, está indisponível para essa relação de marido e mulher, de pai...). Esse homem que “já é casado com seus Sistema” procura então, normalmente, mulheres apenas para sexo. E mesmo ao se vincular com alguma mulher continua não estando disponível para a relação, pois a origem (falta do avô) não foi sanada. Assim a mulher sente-se sozinha nessa relação, sente-se abandonada e... sente ciúmes, pois “por dentro ela sabe” que existe uma outra mulher ocupando o lugar de esposa, que “deveria” ser dela. Por dentro ela tem certeza que está sendo traída, e está, pois o vínculo de homem mulher (laterais) não existe.



E foi assim que os Sistemas se apaixonaram!! A porca e o parafuso, a tampa e a panela! Perfeitos para continuar a reproduzir o padrão familiar! Ou... perfeitos para juntos (espelhando-se) curarem, equilibrarem e honrarem seus Sistemas de origem a partir de um outro lugar: o AMOR real!!

Traição
A grande maioria das traições que acontecem entre casais monogâmicos nasce exatamente de parceiros que estão ausentes, indisponíveis para a relação e assim, outro busca uma outra pessoa. Nota-se que ambos, inclusive @ amante, estão indisponíveis, pois se não, não teriam se atraído. Novamente, não digo que quem é traído tem “culpa” pela traição, apenas que ambos estão fora de seus lugares, por isso a traição acontece.
Essas dinâmicas todas explicam, também, porque algumas pessoas não tem relacionamentos amorosos, porque nunca “dão certo” com alguém.


Mas e agora?
Existem, e eu sempre gosto de falar, muitas terapias para tratarmos estas questões. Eu indico além das Constelações, florais do Joel Aleixo – para traumas ainda no útero, Thetahealing, BodyTalk, Crânio-Sacral, microfisioterapia... entre outras que agora não vem à memória.

Através da Constelação Familiar reorganiza-se essa dinâmica da família onde alguns estão emaranhados e indisponíveis. Incluímos aquel@ que faltou e liberamos os que vem depois. Pra quem já é mãe/pai é muito importante, também, que seja feito para liberação d@s suas/seus filh@s.


Hoje é o último dia para se inscrever com desconto no Workshop Relacionamentos Afetivos - Desvendando os vínculos ocultos que acontece dia 01/Outubro em Porto Alegre! Prepara o coração e vem nessa aventura! 


Evento no Facebook

Tenha uma relação mais saudável! Relacione-se com o melhor que você pode ser! Receba tudo que o Universo tem pra te dar! Ame e seja Amad@! 

Inspire, visualize-se nos braços de seus pais e traga pra dentro de si a segurança que você busca na sua relação amorosa. Perceba que tudo que precisa está em você. Diga, mentalmente, pro seu papai e pra sua mamãe “Sim, exatamente como foi. Deixo com vocês o que é de vocês”.


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Vívian Pires

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Bibliografia indicada Constelações Familiares

Olá!!
Constelação é algo lindo! Chega a ser quase inexplicável o nível de Cura que atingimos numa vivência! Somos realmente muito abençoados por vivermos nessa época de grandes mudanças planetárias, de termos a nossa disposição ferramentas tão maravilhosas de cura, sendo a Constelação uma delas! Toda minha gratidão aos precursores, aos inspiradores e aos que desenvolveram seus trabalhos posteriores à criação de Bert Hellinger.

Por se tratar de uma filosofia, eu sempre aconselho a todos que entram em contato com as Constelações através de mim, que leiam, se informem, busquem conteúdo seja em vídeos, livros, palestras, blogs... A Consciência das Leis Ocultas que regem nossas relações ajuda muito para que tenhamos autonomia sobre nossas vidas!!

Então, atendendo a pedidos, disponibilizo aqui a lista mais completa que pude. Ao longo do tempo vou adicionando os demais livros, canais do Youtube,  blogs que, na minha opinião, são boas fontes de referência.

Boa leitura!




Bibliografia Constelações Familiares Sistêmicas 
(inclui Direito Sistêmico, Pedagogia Sistêmica e Constelações Organizacionais)

Bert Hellinger

A Cura
A Fonte não precisa perguntar pelo caminho
Amor à segunda vista
A Paz começa na alma
A Simetria Oculta do Amor
Conflito e Paz: Uma resposta
Constelações Familiares (com Gabriele T. Hovel)
Desatando os laços do destino
Êxito na Vida, Êxito na Profissão
Histórias de amor
Histórias de Sucesso na Empresa e no Trabalho
Liberados somos concluídos
No Centro sentimos Leveza
O Amor do Espírito
O Essencial é simples
O Outro jeito de falar
Ordens da Ajuda
Ordens do Amor
Para que o amor dê certo
Pensamento a caminho
Pensamentos sobre Deus
Religião, Psicoterapia e Aconselhamento Espiritual
Um lugar para os excluídos
Viagens Interiores


Demais autores

A Alma do negócio - Jan Jacob Stam
Ah! Que bom que eu sei - Brigite Gross e Jakob Schneider
Além do Aparente - Olinda Guedes
A prática das constelações Familiares - Jakob Schneider
As Constelações Familiares em sua Vida diária - Joy Manné
Constelações Familiares e o Caminho da Cura - Stephan Hausner
Constelações Organizacionais – Klaus Grochowiak e Joachim Castellas
O Amor que nos faz bem - Joan Garriga Bacardi
Onde estão as moedas? - Joan Garriga Bacardi
O que traz quem levamos para a escola? - Olinda Guedes
Para que o amor dê certo - Neuhauser Johannes
Quando fecho os olhos vejo você - Ursula Franke
Simbiose e Autonomia nos Relacionamentos - Franz Ruppert
Viver na Alma - Joan Garriga Bacardi
Você é um de nós - Marianne Franke Gricksch

Campos Morfogênicos/ Morfogenéticos

A Sensação de estar sendo Observado - Ruppert Sheldrake
O renascimento da natureza - Ruppert Sheldrake



Blog e Youtube

Direito Sistêmico - Sami Storch - AQUI

Youtube - Simone Arrojo - AQUI

** Caso você se interesse por comprar qualquer um destes, sugiro que pesquise no Sebo Estante Virtual
 e no buscador de preços  Buscapé. **





"Somente quando estamos em sintonia com nosso destino, com os nossos pais, com a nossa origem e tomamos nosso lugar, temos a força." Bert Hellinger


Fica o convite pra você conhecer e participar das Constelações comigo em Novo Hamburgo e Porto Alegre! Confere todas datas aqui.

E dia 01/Out teremos o Workshop Relacionamentos Afetivos - Desvendando os vínculos ocultos. Prepara o coração e vem nessa aventura! <3 Evento no Facebook


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Vívian Pires

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Ordens do Amor II


Olá!! Lembra que no último post estávamos falando sobre as Ordens do Amor, em especial sobre o Pertencimento? (Você pode reler AQUI ). Hoje falaremos dos relacionamentos amorosos anteriores!

A Lei do Pertencimento diz que todos que fizeram parte de um sistema devem ter seu lugar honrado, sim? Inclusive mortos, abortos, assassinos, loucos.... E também aqueles que deixaram o sistema, que abriram lugar para que nós entrássemos.
"Isso quer dizer que faz parte do meu sistema os antigos relacionamentos da minha mãe? do meu pai? dos meus avós?" - SIM! Todo aquele que cedeu lugar também deve ser contado, deve ser honrando.


Exemplo clássico: Um homem tem uma noiva (ou namorada)... um dia conhece uma outra mulher e abandona (ou trai) a noiva para ficar com a nova mulher. Ok, história comum e normal, sim? Sim.. e com consequências também comuns... Desta nova união nasce uma filha, (lembre-se que as crianças se doam ao sistema, tudo que precisa ser visto, incluído a criança mostra através de suas atitudes, sintomas). Esta criança tem uma afinidade especial com o pai, tanto que a mãe sente ciúmes do vínculo do pai com a criança. OU a criança tem uma tremenda birra e implicância com o pai, cobrando-o e afastando-o...
Ao montar esta constelação se perceberá o vínculo secreto desta criança com a primeira companheira do pai, ela o acusa, ou acusa a mãe em nome da primeira companheira. 

O que fazer?
É necessário primeiramente que os pais digam pra criança enquanto ela dorme "Querida filha, tu está livre. Esse assunto (e não precisa dizer o assunto) é dos grandes, nós cuidamos disso.". 
Em segundo lugar o casal precisa entender que este é o segundo relacionamento deste homem. A ex companheira veio primeiro, é digna de ser olhada com respeito pelo homem e pela mulher. A mulher precisa saber que é a segunda mulher, precisa internamente agradecer a primeira, que cedeu o lugar para ela, e que "fez" com que o homem fosse hoje o que ele é. Se a mulher teve agora um companheiro e um@ filh@ com este, é devido ao que ele "se tornou" depois da primeira.
Outra parte importante é abrir mão da culpa, em caso de traição ou de sofrimento da primeira companheira. Olhamos para o passado com aceitação. Naquele momento foi o melhor que puderam fazer. Honra-se a dor dela, mas não deve-se sentir culpa, pois culpa traz emaranhamento e os filhos, mais tarde, cometerão atos para também sentirem-se culpados.
O homem precisa honrar e agradecer internamente esta primeira companheira. E dizer pra filha que esta é a mãe certa pra ela. (dormindo também)

Essa dinâmica acontece mesmo que a filha não saiba conscientemente, nem a mulher, que o pai teve outra namorada. Obviamente também vale para a mãe, se ela teve outro relacionamento.

Antigos relacionamentos podem estar pedindo pra serem vistos também nos relacionamentos atuais. Sabe quando seu namorado tem um comportamento iguaaaal àquele seu ex que você não quer ver nem pintado na frente?
Falta sua gratidão pelo ex pra liberar o parceiro atual! Falta a consciência do namorado atual que ele não é o primeiro, mas que um(ns) outro(s) fizeram de você, o que você  é hoje! 
Se foi o ex que te magoou, falta aceitação do que foi, como foi.

Não mudamos o passado, mudamos o modo de olhar pra ele. Sempre entendendo que as pessoas sempre fazem o melhor que podem com o que sabem.


Nas famílias onde que os pais se separam e iniciam novas relações, @s filh@s muitas vezes representam o familiar excluído. Ex: Uma mulher que teve um filho com o primeiro marido e após se separar formou uma nova família. Se este pai (do filho) não for honrado e respeitado em seu lugar de primeiro marido e pai deste filho, o filho o representará, ou seja, terá os mesmos comportamentos... manias... e a mãe continuará "sendo obrigada" a olhar para o pai do filho, pois ele secretamente estará vinculado ao pai, para que ele tenha seu direito de pertencimento garantido. Por isso, um novo marido da mãe não é pai deste enteado, pois pai ele já tem. Assim como as despesas do filho não devem ser custeadas por este novo parceiro, mas sim pelo pai e pela mãe deste.

Então, entende quanta responsabilidade temos? 
Tudo o que fizemos e fizermos reverberará para nossos filh@s, net@s... 
Entende como é importante que todos sejam incluídos?

Minha sugestão pra hoje é lápis e papel pra fazer uma listinha (ou talvez listona) de todos seus relacionamentos anteriores. Coloque-os em ordem de data. Perceba as memórias que vem à mente. Veja se há semelhança entre el@s. Se há, perceba o que precisa "ser visto"... alguém mais na sua família teve companheir@s assim? Quem você precisa incluir? 

Compartilhe aqui nos comentários como foi a experiência!!


Dia 01/Out, teremos o Workshop Relacionamentos Afetivos - Desvendando os vínculos ocultos.
Prepara o coração pra essa aventura e vem! <3
Informações e inscrições: Facebook


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Vívian Pires

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Carta de Bert Hellinger a seu pai

"Decido este livro* a meu pai Albert Hellinger (1895-1967), com uma carta:
Querido papai,

por muito tempo eu não soube o que me faltava mais intimamente. Por muito tempo, querido papai, você foi expulso de meu coração. Por muito tempo você foi um companheiro de caminho para quem eu não olhava porque fixava meu olhar em algo maior, como me imaginava.
De repente, você voltou a mim, como de muito longe, porque minha mulher Sophie o invocou. Ela viu você, e você me falou por meio dela.



Quando penso o quanto me coloquei muitas vezes acima de você, quanto medo também eu tinha de você porque muitas vezes você me batia e me causava dores, e quão longe eu o expulsei de meu coração e tive de expulsá-lo, porque minha mãe se colocava entre nós; somente agora percebo como fiquei vazio e solitário, e como que separado da vida plena.

Porém, agora você voltou, como que de muito longe, para minha vida, de modo amoroso e com distanciamento, sem interferir em minha vida. Agora começo a entender que foi por você que, dia a dia, nossa sobrevivência era assegurada sem que percebêssemos em nosso íntimo quanto amor você derramava sobre nós, sempre igual, sempre visando o nosso bem-estar e, não obstante, como que excluído de nossos corações. Algumas vezes lhe dissemos como você foi um pai fantástico para nós?

Você foi cercado de solidão e, não obstante, permaneceu solícito e amoroso a serviço de nossa vida e de nosso futuro. Nós tomávamos isso como algo natural, sem jamais honrar o que isso exigia de você.


Agora me vêm lágrimas, querido papai. Eu me inclino diante de sua grandeza e tomo você em meu coração. Tanto tempo você esteve como que excluído do meu coração. Tão vazio ele estava sem você.


Também agora você permanece amigavelmente a uma certa distância de mim, sem esperar de mim algo que tire algo de sua grandeza e dignidade. Você permanece o grande como meu pai, e tomo você e tudo que recebi de você, como seu filho querido.


Querido papai, 

Seu Toni (assim eu era chamado em casa)." 
*Bert Hellinger, no livro As Igrejas e o Seu Deus

Repare o quanto profundamente Bert se deixa tocar pela sua metade que faltava. Deixe-se tocar, também, por esta consciência nesse momento... Integre seu pai, sua metade, aquele que lhe leva à vida, ao mundo! Poderíamos falar mais e mais, mas deixo esse espaço para que você se conecte e permita que essa "oração" ecoe profundamente em seu ser. 
Dia 21/Ago em Porto Alegre te aguardo no Workshop "Pais, Filhos & Filhas - Curando nossa relação com o Masculino" para mais profundamente liberarmos nosso Pai, nossa metade masculina, nosso referencial masculino nas relações.
Confere o evento no face AQUI

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Vívian Pires


quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Vícios e Constelação Familiar


O Vício e o Pai


Bert Hellinger, criador das Constelações Familiares, percebeu através de anos de experiência que expressivas vezes que se abria um campo para olhar para um vício, tratava-se da ausência do pai.

Ele nos diz: "Torna-se viciado aquele a quem falta algo. Para ele, o vício é um substituto. Como curamos um vício em nós? Reencontrando aquilo que nos falta. Quem ou o que falta no caso de um vício? Geralmente é o pai." *

Somos metade nossa mãe, metade nosso pai. Somos eles mais + nossa alma/ espírito/ centelha Divina/ fractal da Fonte... Como estar em PLENITUDE sem uma parte de si mesm@? Como podemos estar inteir@s, saudáveis, felizes se parte nossa nos foi excluída?

Se nosso pai se ausentou fisicamente, morreu quando éramos pequenos, se não fomos criad@s com ele, se tivemos pouco ou nenhum contato paterno, se ele nem sequer soube de nossa existência muito provavelmente sintamos falta de algo, internamente, inconscientemente... e é este algo faltante que faz com que busquemos fora, nos vícios. Algo que momentaneamente preenche, completa, mas logo se esvai e volta ao buraco, à falta.

Mas, talvez tenhamos tido nosso pai presente, dentro de casa, casado com nossa mãe... e ainda assim termos algum vício. Como isso se dá? Na Filosofia da Constelação Familiar entendemos que cada pessoa deve ter seu lugar de direito honrado, então, se sou uma filha, devo ter meu direito de pertencer como filha respeitado, se sou um pai, devo ter meu direito de filho e de pai respeitado. Quando estamos "ocupando um espaço que não é nosso", como, por exemplo, um homem que não conheceu seu pai e então precisou dedicar-se a cuidar da mãe, das irmãs e irmãos, este homem não está "ocupando o SEU lugar", está deslocado, assim também está ausente na família (mulher + filho). E posso ser eu filho deste pai deslocado, e senti-lo, inconscientemente, ausente em mim.


Outro exemplo de causa para essa exclusão do pai é quando ele é criticado pela mãe, ou pela família dela. Por exemplo um pai que traiu a mãe - A mãe, magoada deseja (ou diz) que o filho jamais seja igual ao pai, que jamais se pareça com ele pois o pai não presta, ele é isso e aquilo... Mas, como vocês devem se lembrar, somos metade mãe, metade pai, e como nosso sistema familiar precisa que todos tenham seu lugar honrado, este filho, muito provavelmente, vai SIM se parecer com o pai. Racionalmente ele acha mesmo errado o que o pai fez, quer defender a mãe do erro do pai, mas internamente, inconscientemente, se vincula ao pai. Mas para que isso? Para que a mãe OLHE e HONRE, o pai ATRAVÉS DO filho. (Mais pra frente escrevo um post sobre as Ordens do Amor onde vou falar mais profundamente sobre)

Então, se você fui adotad@ e nunca conheceu seu pai, se nasceeu numa família onde o masculino é desrespeitado, se precisou se virar sozinh@ porque seu pai não estava presente, ou se você se preenche com coisas externas buscando tapar um espaço vazio, INSPIRE, visualize seu pai (pra quem não o conheceu visualize um homem desconhecido) e diga mentalmente "Querido pai, tomo você em minha vida e em meu coração". Faça sempre que precisar, sempre que lembrar. Faça enquanto come, bebe, fuma, medita...

E se lá dentro de seu ser, você sabe que algo precisa ser aceito, se algo mexeu com você... fica meu convite:

Dia 21/Ago em Porto Alegre teremos o Workshop "Pais, Filhos & Filhas - Curando nossa relação com o Masculino".
Confere o evento no face AQUI

Super beijo, INSPIRE e até breve!
Vívian Pires

* Texto extraído do livro A Cura - Bert Hellinger - Editora Atman